SINDICATTO

Como foi o II Encontro Hardcore?

09:21 by Mikhail Favalessa

Flagra as resenhas!


Contra Ação
Por Mikhail - Snorks


foto por Lígia Torres

Gurizada de VG que já apareceu em outros eventos, sempre com experiências não muito legais. Dessa vez não foi diferente. O som ainda estava sendo ajustado (e os instrumentos em péssimo estado também não ajudavam muito), eles tavam frios (e mal ensaiados) e o público também.

Sing Out
Por Dezão - Rhox


foto por Lígia Torres

Sing Out foi a segunda banda do Encontro. Apesar de já te-los visto em outros eventos, o que eu sinto é que nesse meio tempo, os garotos melhoraram muito pouco. Ainda acho que o empenho em ensaiar mais e dedicar-se é deixado um pouco de lado. Mas mesmo assim o importante mesmo e saber que os meninos estão conquistando um público seleto no estilo em que a banda se propõe a fazer e com esses ensaios, isso só tende a aumentar.

Self Help
Por Mikhail – Snorks


Foto por Lígia Torres

O SH tá pesado! Definitivamente eles superaram o estigma de “banda emo”. A guitarra do Monkey fazia a galera tremer na frente do palco (ele dá a pitada metal nas guitarras, eu diria), o Juliano segurava as melodias bem demais, e o Névio não deixava o Self perder a essência hardcore/skate deles. Muito bom! Pra ajudar, ainda teve os covers de Papa Roach (Between Angels and Insects) e Offspring (All I Want), que botaram fogo no público.

FxDxO
Por Dezão - Rhox


Foto por Rafael Monteiro

No Encontro do ano passado, Filhos do Ódio ainda estava começando e poucas pessoas aqui em Cuiabá os conhecia, por isso em 2008 abriu o Festival. Este ano foi diferente. Com um publico ali, cara a cara com Teko (com seu moicano invertido) e suas músicas de treta/HC fez o povo enlouquecer e bater cabeça do inicio ao fim. Tudo isso é claro, com a pegada de Rafa (guitarra) que a cada dia que passa, estuda e consegue transmitir peso e potencia. O que também fez tudo isso melhorar foi a técnica e pegada incessante do novo baterista que com o seu pedal duplo, estremecia e fazia tremer todos presentes.

Repúdio CxGx
Por Mikhail – Snorks


Foto por Lígia Torres

Eu tinha lido já uma definição de “fast punk” pro som do Repúdio, mas só consegui entender mesmo no Encontro. Os caras são curtos e grossos no palco. Punkão direto mesmo, sem frescura e com um vigor quase adolescente. Mandaram bem demais.

Venial
Por Dezão - Rhox


Foto por Rafael Monteiro

Venial subiu ao palco sem nenhuma preocupação. Com um guitarrista semi novo ( já havia estreado em um outro evento) e um corte de cabelo super agressivo ( lembrando Misftis), Ícaro e Fabinho respectivamente tomaram conta do lugar.

Ícaro por ser um exímio guitarrista e conseguir com mínimos detalhes acompanhar as ótimas cavalgadas que Ankh explorava em sua guitarra, e Fabinho proliferando raiva e ódio em cada música que executavam. Mas o show não parava por aí.

Fabricio Roder ( Chuck Norris) não se importava com ninguém, e descia a mão na pobre caixa, e com os pés, fuzilavam aqueles que não tinham sequer segundos para conversar.

Para terminar, Cavalo (baixo) acompanhava minuciosamente a pegada de Fabricio, fazendo ficar cada vez mais pesado o som dos caras e deixando quem fosse tocar depois com mais raiva ainda.

Rhox
Por Mikhail – Snorks


Foto por Lígia Torres

Banda do Sindicatto que sempre chega com o jogo ganho, seria uma boa definição pro Rhox. Eles tão sempre bem ensaiados, Dezão sempre consegue manter a presença ali na frente, em contato com o público, e a banda inteira é muito coesa. Isso deu uma energia fudida no show deles no Encontro. Teve uma hora que eu jurei que o André ia estrangular um cara do público só com os olhos (ele cantava cara-a-cara com o chegado). Tava nervoso! Ainda teve participação do Odair (novo batera do Inimitáveis) cantando junto, e claro que eles tocaram Rage Against The Machine (faltava as meninas do Estamira pularem da sacada do MISC lá pra baixo nessa hora).

Raiva em Paz
Por Dezão - Rhox


Foto por Rafael Monteiro

Sabe aquele show que você não consegue para nenhum instante? Aquele show que seus olhos fixam o tempo todo nos músicos e não consegue desviar o olhar?

Então, Raiva em Paz consegue fazer isso. O Show foi daqueles frenéticos e intensos, me lembrando o show da prévia do Grito e o próprio show do Grito.

As músicas faziam o público agitar mais do que o esperando, batendo cabeça até morrer de tanto cansaço.

A banda se encaixa em todos os aspectos, Rodrigo com peso habitual extraída de sua Ephiphone SG vermelha, Fey dilacerando notas e arranjos com muita sutilidade, Marquinhos quebrando baquetas e mais baquetas com toda a força que a família Fachinni tem, e Bidu com muita autoridade conseguia transmitir toda sua revolta perante suas letras criticas e impiedosas. Você que não foi não se preocupe, pois logo mais a banda se apresentara em algum canto dessa cidade.

A Baba de Mumm-ra
Por Dezão - Rhox


Foto por Rafael Monteiro

A Baba com certeza era a banda do Encontro. Nunca se viu nada parecido em Hell City até o momento em que Marcão, Danihell, Wiskinna e Satanic Pic ( Porcão) entraram no palco. A primeira música é daquelas de chamar o público para frente e ver realmente se é aquilo que se está ouvindo, um brega misturado com tudo que há de podreira no mundo e realmente da banda.

Logo em seguida quem viu o show pode perceber que tudo aquilo era para você ficar hipnotizado e perceber que o caos iria começar. Com a ajuda de sua Babetes ( Nany, freqüentadora assídua dos eventos), cervejas e groselhas ( parecido com sangue), foram lançadas ao ar juntamente com a porrada que saia dos amplificadores. Um show que ficará na história do Encontro, do Misc e de Cuiabá.

Estamira
Por Mikhail – Snorks


Foto por Rafael Monteiro

Pra quem acha que mulher tem que fazer som levinho, bonitinho e bla bla bla, o Estamira veio e mandou uma voadora com os dois pés no peito. Metalcore - acho que dá pra definir assim - muito bem feito, com vários compassos quebrados e tudo muito ensaiado. A parte chata do show foi o bando de macho lá em baixo que em um momento começou a gritar “gostosa” pra elas. A guitarrista logo pegou o microfone e acabou com a sem-graceira (todas elas são bastante griladas com o machismo): “vocês querem que a gente pare o show?”. Momento tenso, mas que não atrapalhou nada a performance boa delas.

Kallima
Por Mikhail - Snorks


Foto por Lígia Torres

O já habitual metalcore do Kallima entrou em ação pra fechar bem a noite pesada. Eles acabaram de trocar de baixista, mas nem deu pra notar tanta diferença. E mesmo se desse, o público que tava ali nem tava muito preocupado: teve gente que ficou a noite toda esperando pra ver eles. Gurizada mesmo, brother e etc.

As guitarras do Kallima são pesadas. Fazem quase as mesmas coisas, e isso deixa o som cheio. Quem ajuda na parte melódica é o teclado comandado por Ricco, criando uns climas tenebrosos, enquanto o vocal ocila entre guturais e melodias cantadas (parece que ele ta sendo possuído, e as vezes volta à consciência). Trilha sonora de filme de terror seria baba pro Kallima.



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